terça-feira, 6 de novembro de 2007

efervESSÊNCIA - por Catharine Marques

Como um pequeno punhado de areia
Como uma gota de coloração
Como uma luz que incide e clareia
Um imenso espaço na escuridão

Como tudo que se desintegra
Um sopro fraco no alto do céu
Um grão de sal no açúcar do mel
E o tempo passa; já foi uma era.

Como a dor; a dor de um doente
Que espalha pelo corpo inteiro
Ninguém escuta,nem vê e nem sente
Porque o vento o leva primeiro

E se esse vento me importunar
Soprando ares doentes da dor
Lhe digo “não” e deixo passar
Tocar aquele que esquecesse do amor

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