domingo, 19 de outubro de 2008

Resumindo e simplicando...

Passou do tempo de voltar... Mas vamos por em dia... alguns meses...

Sim as coisas mudam. quando queremos as coisas mudam para melhor, quando não queremos geralmente para pior. Mas e bacana, não é nada de amadurecimento, reconhecimento das responsabilidades, nada nada nada. Simplesmente é a vida de escolhas, tudo são escolhas e não existe nada certo nem errado, existe o lado que tu esta desta escolha. Um exemplo: vim para a Bahia, E bom? E ruim? Depende, na visão da saudade de amigos e familiares, da falta da cidade grande é ruim; bem ruim, na visão pessoal, tem sido bom, crescimento enorme desde lado afetivo quanto profissional, ou seja, toda escolha tem consequências, mas consequências essas positivas, negativas e que geralmente são controláveis.

Tenho planos como todos , almejo grandes sucessos, sei das dificuldades, desconheço obstáculos, domino os meus limites. Sou um pouco mais calculista, menos previsível, não e charme nem tipo, uma inquietação pela simplicidade das coisas apenas.

Um dia eu volto? Volto... Há de ser casado e com um vida tranquila, e o plano, meu plano.
E como ficam as coisas? Normais e simples como nem sempre foram... mas tem sido no ultimo ano.

Afinal, mudam, as coisas mudam.

segunda-feira, 10 de março de 2008

M' inha...

Sonha, luta, ousa...

Porventura a aventura do sonho
O desejo do infinito, do tempo
lento, espera passar os segundos
dos sorrisos, de encanto em seus olhos

O simples instante simples
ousa gravar a marca no mundo
de um sentimento profundo
que outrora era dúvida
dívida de infortúnios passados
soubera que se supera, se eleva, não se compara
e no presente, um presente me chega,
trazendo alegria, com tanta beleza
sorriso faceiro,
o encanto desde o primeiro momento,
dos degraus que desfila e eu aguardo..

E com fim deste aguardo,
não existe outro pensamento,
surge de forma espontânea,
o desejo, em roubar teu olhar,
olhar que fascina,
trazer-te em meus braços,
fazer só minha... inha... m' inha....

quinta-feira, 6 de março de 2008

Quem é vivo sempre aparece...

Welcome to back Mrs. Anderson...

Dizia o insistente agente Smith.

Férias longas essa, e não acabou, pode ser que nunca acabe... não digo essa fuga repentina das letras, falo dessa vida pacata e faceira em solo baiano.

Mas por falar em letras, textos e esses absurdos tão sinceros que hora e meia, aparecem por essas páginas, voltara e olha, sinto pelo pulsar dos punhos que andam escrevendo durantes os sonhos, que de forma intensa e tensa, abrangerá tudo que essa mente insanamente ingênua, ousa pensar desse mundo que aspira e inspira hipocrisia, que assim falando parece que condeno, mas va lá meu povo quem nunca fez uma fofoca e condenou uma fofoquinha dos outros, não vamos ser hipócritas, alias não vamos ser hipocritas em dizer que não somos, acho que deu para entender...

Enfim como vinha falando tempos atrás não era o fim....

Um novo começo...

Battle Begins... soou o velho e bom Gandalf...



segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Ensaio: A folha dançarina - Por Bruno Vasco

A folha dança, rodopiando movimentos lindos no meio da rua sob o sopro do vento.
O vento carrega vagarosamente as nuvens que encobrem a maioria das estrelas.
A lua ilumina solitária ato a ato a apresentação da pequena folha.
O vento soprou inconstante, assim como o dançar da folha, que insistia em sua performance.
Outras folhas já caíram e já se foram, derrubadas pelo vento e levadas para longe, mas a folha se mantinha como podia em sua bela apresentação.
O fim natural de uma folha, que deveria simplesmente se perder no chão ao ser derrubada de sua árvore pelo vento, parecia cruel demais para esta exímia dançarina.
Pois ela simplesmente insistia de todas as maneiras em girar e brilhar sob a luz da lua em seu palco improvisado no meio da rua.
O balé solitário suplicava pela atenção de quem passase, por mais que as barulhentas folhagens das árvores, ainda verdes, insistiam em ignorar tal bela peça.
Há quanto tempo já durava a apresentação?
Quantos já haviam passado? E quantos ignorado?
Mas ela continuava ali, dançando, mesmo com o destino inevitável de se perder em uma sarjeta ou ser levada pela chuva.
Por que ela dançava?
Como aqueles movimentos podiam ser tão belos, sob um destino tão cruel.
Uma folha que já foi pétala, que já foi flor, com suas cores velas e vibrantes mas que agora seria invisível se não fossem seus belos rodopios no meio da rua.
A folha emprestou a solidão da lua, e a transformou em poesia com sua dança.
Enfim a folha não se perdeu, como um observador despercebido diria, mas sim se imortalizou.
A folha virou poema.
E poemas não se perdem.
Poemas não envelhecem, nem perdem a cor.
A folha, invisível, encantou a lua e emprestou seu brilho.
A folha invisível dominou a rua, e encantou seu poeta.
A dançarina perdida, não ficou só.
Ela nunca se foi.
Nem parou de dançar.
E a lua se lembra.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

efervESSÊNCIA - por Catharine Marques

Como um pequeno punhado de areia
Como uma gota de coloração
Como uma luz que incide e clareia
Um imenso espaço na escuridão

Como tudo que se desintegra
Um sopro fraco no alto do céu
Um grão de sal no açúcar do mel
E o tempo passa; já foi uma era.

Como a dor; a dor de um doente
Que espalha pelo corpo inteiro
Ninguém escuta,nem vê e nem sente
Porque o vento o leva primeiro

E se esse vento me importunar
Soprando ares doentes da dor
Lhe digo “não” e deixo passar
Tocar aquele que esquecesse do amor

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Meros colegas... Grandes Irmãos

Há tempos ando me esquivando das palavras,
meio com medo do efeito da espontaneidade que elas aparecem,
calhando com os sentimentos insanos de um demonio nesse mundo tão certinho.

Assim tenho levado, andando, caindo
roubado, correndo, fugindo
cortado, quebrado, queimado
E não que seja essa rimas tão doces
quanto é amarga a realidade,
mas mesmo que não me faça entender
a realidade não é assim tão amarga
quanto são doces as novas.

Assim segue;
essa saudade, dor virtuosa
Algo assim composto, hora de amor e outras de desgosto
Pela distancia dos kilometros, de dimensão e do coração

Mas se ela existe é porventura, da ausência do abraço
noites de conversas sobre a vida,
Ensaiando tacadas magistrais,
que nem vem ao caso as bolas certeiras,
que foge do acaso a amizade verdadeira,
em meio a estratégias de como ser sempre melhor e sincero,
sempre companheiros em momentos difíceis
e festeiros com doses robustas de alegria, violão e calmaria.

Ousados garotos,
Que idealizam viver o roteiro,
Baseado em estar sempre próximo e onde o outro estiver,
Mas que mesmo pela enorme falta da presença
Nos; crescidos depois de alguns anos de vida, oléos e estudos
entendemos,
Que a fuga dos olhos, é tão pouco importante
Diante das palavras do coração...

Isso nos faz
De meros colegas
Grandes irmãos...


Para Bruno, Vasco, Fernando, Duh e Jow
Com a menor preocupação pela ausência do sangue...
e com grande interesse em saber como estão... meus irmãos...

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Toda linha do riacho das limeiras...

Com certo espanto, da nova vida
Me acolho em imagens, que embora tão quietas
Cessam meu pranto, que derramou tanta saudade
Ao rever momentos felizes e cenas marcantes
que se perderam na escolha
Ao ver que a escolha, tão ingênua da idade,
que trás apenas alguns momentos de sorrisos acanhados
e ao lembrar de um passado, tão recente e constante,
que volta e retorna,
Sempre ao ponto de retomar a vida um dia perdida
E segue perdida, encostada em um mundo utópico
Regado a fumaça nostálgica do engano
E a doses servidas de cerveja; certeza
a coragem que toma o apoio do muro de areia
Consomem até mesmo o sangue das veias
E assim segue cegando, até mesmo os mais poliglotas
Não que as línguas tenham sentido algum com a visão da vida
Mas que talvez pela sabedoria e distâncias percorridas
Aprendesse que o mundo de verdade, não importa a idade
E preciso certezas e vontade,
Que o tempo de errar não existe;
e sim para aprender com os erros
que não seja leviana , essa certeza tão incerta
Que não disponha orgulho nesse momento nulo
Que aprendeu comigo, que no carinho se tem amor,
que tanto fiz pra te ter...
Assim como me ensinou que o descaso deixa rancor,
e que no amor também existe o sofrer...


Originalmente em 04/10/07...

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

tato (lllll) - Por Niangela Tiezi

Hoje o post é pra ele, não é aniversário nem nada assim, sem motivos especiais, alias quer um motivo melhor que o amor e a saudade do irmão? Não é pra rimar, concordar nem se quer impressionar, é apenas pra dizer à falta que me faz você.
Eu fico aqui, lembrando e relembrando, pensando e chorando, sorrindo pelos momentos mais lindos, me irritando por ele ter se mudado e nos deixado, mas a cima de tudo feliz por estar bem como diz.
Pequenos, brigávamos muito, crescidos discutíamos muito, mais maduros nos ajudávamos muito.Sempre tive por ele um grande afeto, mas havia os desentendimentos de irmãos, como ainda há, mas com menor intensidade, com mais compreensão com menos discussão. Foram vinte e um anos de convivência, que neles eu descobri a pessoa linda que eu tenho como irmão, o menino quieto e brincalhão, paciente e turrão, sereno e atrapalhado, enfim, meu irmão amado. A saudade é inevitável...
Tenho comigo apenas um desejo, te ver feliz como você sempre quis. Longe ou perto o sentimento é certo, o amor de irmão não acaba não, só tende a crescer enquanto viver.
Não quero tristeza nem lágrimas após o fim do texto, a propósito tenho mais um desejo, quero sorrisos, porque eles sim transmitem a felicidade de ter pessoas presentes em nossas vidas, e por eles valem a pena qualquer sacrifício.
Paro por aqui, e sorrindo vou, e deixarei assim, o final com um sorriso, sem palavras certas, apenas lembre, que um sorriso vale mais que mil palavras, e pra você eu sempre estarei sorrindo e aplaudindo a forma de como enfrenta a vida.

Meu irmão, meu orgulho (...)

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

E viva o Herói perdido!

"É, não é todo dia que se faz 21 anos
Nem que se pende ao sul e cai para o nordeste
Dizem até que sou um guri cabra da peste
Um piá desses arretados
Mas diria que sou somente um paulista no agreste
passando por um pequeno teste
que talvez um dia refresque
esse meu aniversario
nessa "beleza" de cidade
com essa incrível saudade..."

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Enfim, não é o fim...

Haja dito que fora a saudade,
o calor da amizade,
tende a aumentar com tamanha distancia.
Não é algo estático, tão pouco pensado
São casuais momentos de companhia
foge de qualquer cobrança
sobra a certeza do afago.


São dias, vividos com vontade
com os meses vem a lembrança
nos anos que passam e passam
e no reencontro vem todas elas a tona
fazendo desse tempo, um mero detalhe
diante de tantas novidades, sorrisos e saudade


Existem os que escolheram uma menina
os desgarrados e tranquilos amantes da solidão
dos desleixados atenciosos
aos compreensivos com os infortúnios da vida.


Enfim, não é o fim
É somente um começo,
um tanto quanto distante
um teste de coragem;
um abuso de saudade.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Sabe...

Sabe eu vou, mas em partes ficar
Aquela lembrança, saudade de todos
Sabe, eu acho, que vai ser melhor
Nem digo dinheiro, bem pessoal
Uma expansão das idéias

A difusão da escrita e alguns prováveis sons

Sabe,
eu sei das lágrimas,
tão minhas e tuas
eu sei da amizade,
que nem em poucas ou muitas,
palavras se explica
eu sei que não é coerente,
escolher estar distante
mas não é coerente essa vida da gente.

O que posso dizer aos amigos que deixo
e que não os deixo, nem jamais deixarei
É somente uma fase da vida,
em que fará necessárias visitas,
para deixar a saudade do tato
Para se ter sorrisos e abraços
E sorrisos e abraços à todos..

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Quanto ao retorno...

Aguardo o momento certo, já em solo baiano....

Vem coisas da vida, felizes, sinceras
Tem versos malucos e poemas de amor..