quarta-feira, 11 de julho de 2007

Entre intrigas e poesias...

Proclamo perjúrio esnobe,
reclamo de facetas disformes.
Transformo, transcendo, declamo

Cabe a vida pacata,
ao amigo da paz e do sossego.
Fracote, franzino, ranzinza.
Que faça do céu estrelas,
reluza um brilho menos cinza,
com tons mais amenos,
que não canse a vista,
nem tão pouco os outros,
que não canse a vida.

Tomara que aprenda,
alguns arranjos baratos
desta viola desarranjada
de cordas trocadas tocadas
Acordando os ouvidos,
com acordes precisos
de um plágio escancarado
de um certo fulano, Camelo, Caetano
cantando, cantando...


Veja você, o moroso amoroso
confunde os dizeres, se atrapalha em afazeres,
se contenta com tudo, se agrada com pouco
léxico frustrado, desenganado,
mas com teus encantos
sinceros encantos
assim,
entre intrigas e poesias,
palavras discretas,
palavras concretas,
cheias de si...

"Aspas" - por Catharine Marques

Paro, penso: nada é definitivo
Tudo vive em função de circunstâncias
Em constante ressonância

As palavras sofrem a efemeridade da hora
Marcam um momento
E só esperam um desatento
Para se perderem por noites afora

Aspas é a brisa que leva embora
A permanecia das cifras
E deixa a incerteza do agora

Entre as aspas
Se esconde o medo da verdade
Eufemístico pavor da realidade

Aspas:
Limite entre o futuro e o passado
Porque é um presente aspeado
Que se vive sem vontade de viver

Não, aspas não é para mim
Fujo das suas obscuridades
Procuro palavras nuas, sem começo e fim
E que sejam a própria infinidade

Não existe aspas para o amor
Não existe aspas para a saudade
Porque só sentindo a sem aspas dor
Saberemos o que é infelicidade.

domingo, 8 de julho de 2007

Entre problemas e poemas...

Desconchavo, estupefato do normal
Sigo vagando, viajando, dormindo
Abobado, sonhando, sorrindo

Um meio que vai e fica, esperando que decida
vida cheia, confusa, engraçada
Atormentado pela saudade sei lá do que
Cantando encantado sem entender

O complexo mundo do simples
aparentando a frieza
desconexa do pranto
por algum quebranto
ou contínuos afagos do martelo da vida


E não será contrariando
a contraditória contra mão
que reje os pensamentos
Nem tão pouco seguir vivendo
por se safar do destino inconsequente por consequência
nem se esconder na sombra do mal amado

Mas é bem isso, existe um progresso
Cantando calado, falando sem dizer,
bem assim mesmo, as avessas do grito
Ao som de Hermanos e as vezes Chico
Arranhando alguns sons, meio acima do tom
Zé, pois é, vou cantando sorrindo, chorando

Entre problemas e poemas
O falso acordo da paz ditada
Mascarando as lágrimas em sorriso
Estampando os dizeres amargos
de um sujeito doce
composto complexo
que anda meio perplexo
com o mundo mundano
esse mesmo leviano
que dita a vida a ironia
quase uma mentira

Ta certo, agora vou, embora
Embora talvez eu fique, talvez eu volte...

sábado, 7 de julho de 2007

Agora uma idéia!

Aos que escrevem, textos, poesias, crônicas, bilhetes...rs

Eu gostaria de recebe-los e com a devida autorização posta-los com créditos totalmente mantidos...

Ficaria grato ao ver palavras não somente minhas no blog...

Agora fico na espera de palavras...


everton.tiezi@gmail.com
"Ando meio sem tempo, cansado, emprego
Meio postado, até que animado, até que escrevo
mas guardo, recesso calculado
De textos estranhos a palavras dispersas
Que logo regressa, entendesse acalma..."


Devido a falta de tempo e planos futuros, ando me organizando por aqui e escrevendo também, mas guardando o pouco grafado, para que não haja novos recessos...