quarta-feira, 11 de julho de 2007

Entre intrigas e poesias...

Proclamo perjúrio esnobe,
reclamo de facetas disformes.
Transformo, transcendo, declamo

Cabe a vida pacata,
ao amigo da paz e do sossego.
Fracote, franzino, ranzinza.
Que faça do céu estrelas,
reluza um brilho menos cinza,
com tons mais amenos,
que não canse a vista,
nem tão pouco os outros,
que não canse a vida.

Tomara que aprenda,
alguns arranjos baratos
desta viola desarranjada
de cordas trocadas tocadas
Acordando os ouvidos,
com acordes precisos
de um plágio escancarado
de um certo fulano, Camelo, Caetano
cantando, cantando...


Veja você, o moroso amoroso
confunde os dizeres, se atrapalha em afazeres,
se contenta com tudo, se agrada com pouco
léxico frustrado, desenganado,
mas com teus encantos
sinceros encantos
assim,
entre intrigas e poesias,
palavras discretas,
palavras concretas,
cheias de si...

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