sábado, 9 de junho de 2007

Branquinhos e não cascudos...

Retomo com maior intensidade meu apreço pelas coisas simples da vida, que de fato me encantam, com pequenos gestos e declarações, momentos que talvez tornam-se importantes dado o valor que tem a pessoa que lhe mostra carinho e a gratificação que toma em fazer com que essa pessoa seja muito feliz em sua companhia.


Será que que no decorrer da "evolução" das idéias, no passar dos dias, em que nos julgamos pessoas maduras, esses valores se perdem? E nos tornamos pessoas duras e gélidas diante de tais pequenos gestos? Gestos esses, que antes eram admirados com sorriso nos lábios e lágrimas nos olhos de felicidade e encanto ao ver que algo tão singelo e espontâneo pudesse gerar tamanha alegria.


É utópico pensar no amor? É difícil demais dar valor a quem te trata com carinho? É vergonha reconhecer que uma pessoa pode ser boa, mesmo quando tu espera o pior dela?


Não sei, no bem da verdade, sempre foi muito simples e certa as minhas vontades, sempre tive meus desejos como meta e meus sonhos como guia, pelo propósito do amor, único e simples propósito do amor. Hoje é algo que eu me orgulho, não por ser diferente, que não sou, apenas por ter sido eu, apenas por saber que eu posso ser alguém que torna pequenas coisas da vida em grandes felicidades, e por continuar sendo assim, sem perder o foco, após seguidas peças que a vida me pregou, por ser da personalidade mesmo.


É óbvio que pode não significar nada para ninguém esses dizeres, eu nem me arrisco, muito menos proponho aqui, que façam ou sejam dessa forma, somente é um modo de demonstrar minha forma de pensar, a forma como dou valor as pequenas coisas; o modo como eu vivo.


Eu tenho ótimas histórias para contar, tenho momentos incríveis que ainda restam em minha falha memória, porém será que eu devo me apoiar que a vida é feita de momentos? Que as coisas mudam por mudar? Não será essa a forma mais fácil de justificar escolhas, de deixar o apego de lado e se render a inconsequência? Na minha opinião, e somente uma opinião, é uma forma simples e sem criatividade de fugir das responsabilidades que carregam as nossas atitudes.


O tempo passa, o mundo muda, eu ainda vejo com ótimos olhos as simplicidades, a espontaneidade de um sorriso, gestos de carinho que passam quase desapercebidos.


Guardo um sorriso, guardo um beijo, guardo um instante de saudade, guardo choros de saudade, tudo em grandes momentos, ou melhor, pequenas atitudes, que para mim foram imensos gestos de amor.


Talvez eu seja utópico; quimérico e dados os significados : Irreal; Fantástico; Imaginário; Fabuloso. Eu fico com mais certeza ainda.


É fabuloso querer o bem, e ser tão certo do amor, mas, é irreal a forma como as coisas vem acontecendo.


Eu sou utópico...mas a fantasia que reina em mim...reina em qualquer um que ama.





"Passarei por esse caminho uma só vez; por isso, se existe bem ou qualquer bondade que eu possa fazer. que eu faça já. Que eu não adie ou negligencie, pois por aqui jamais passarei"
( Velho ditado Inglês)

Um comentário:

Sweet but, insane! disse...

E a vida muda, segue novas direções, muitas vezes é preciso correr para alcançá-la, as pessoas não são tão diferentes, evoluem, amadurecem, crescem, desenvolvem-se, permitem-se, seja lá qual for o adjetivo, são só sinôminos para dizer que mudam, um dia alguém diz que o ama, outro já não o que por perto, pura contradição. Há quem nunca jurou ou jurará amor eterno?! Eu que não arriscaria jogar a primeira pedra. Entre sonhos e planos, alguns desenganos, sei que não preciso e nem quero viver de juras de amor, o amor já faria da minha vida um lugarzinho melhor!

...

Beijão, Ti!



(Não sei se o comentário ficou de acordo com o que li aqui, mas foi o me despertou a pensar nesse momento)